Rita Lee poderia facilmente assumir o título de “Rainha do Rock”, mas não queria. Era muito mais que isso e sabia. Disse à revista “Rolling Stone” que preferia “Padroeira da Liberdade”, jeito poético que representava tudo que significou em vida.
Ela foi cantora dos Mutantes, hitmaker de inúmeros sucessos, símbolo da liberdade feminina em tempos de pura repressão e roqueira referência para todas as que surgiram no Brasil nas gerações seguintes.
Além da carreira de 55 anos na música, a paulistana se dedicou à literatura em séries de livros infantis e autobiografias sobre sua vida. Ela ainda era ativista da causa ambiental e animal.
Rita Lee morreu na noite desta segunda-feira (8), mas o legado fica para sempre: na música e na sociedade brasileira.