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POSTADO EM 09 maio 2023 · Sem categoria

PM AGIU EM LEGÍTIMA DEFESA AO BALEAR PAI E FILHO DURANTE BRIGA EM BAR DE GOIÂNIA

A Polícia Civil (PC) concluiu que o PM suspeito de balear pai e filho em bar de Goiânia agiu em legítima defesa e pediu à Justiça que ele seja solto. Segundo a investigação, o militar deu disparos apenas para conter pai e filho, após uma tentativa de agressão com uma garrafa.,A confusão aconteceu do no dia 30 de abril e, inicialmente, pai e filho denunciaram o militar por lesão corporal após terem sido baleados pelo sargento da PM Caio César de Souza Dias. O militar está preso desde então.

“Conseguimos concluir a investigação, confirmando que o PM agiu em legítima defesa, uma vez que, após a discussão, houve uma agressão por parte do pai e do filho utilizando uma garrafa de cerveja” disse o delegado Eduardo Gomes ao g1.

Gomes ainda informou que a conclusão da investigação se deu após análise detalhada das imagens, que comprovaram a legítima defesa do sargento Caio César, além do histórico de ocorrências registradas em nome dos acusadores.

Segundo o delegado, o vazamento das imagens que mostram a briga no bar fez com que o empresário e o filho mudassem a versão dos depoimentos dados previamente à imprensa.

“Na primeira oportunidade que eles tiveram de depor, as imagens já haviam sido divulgadas, então na delegacia eles mudaram as versões, alegando que não se recordavam dos fatos”, informou Eduardo.

g1 entrou em contato com o pai e o filho baleados no bar para que se posicionassem sobre o assunto, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

Ainda segundo o delegado, foi solicitado a liberação imediata de Caio César para responder em liberdade, após a conclusão do inquérito. O pedido agora será analisado pelo Ministério Público (MP) para acatar ou não o pedido da polícia.

Ao g1, Ricardo Naves, advogado do PM, informou que a defesa de Caio César deve protocolar ainda nesta terça-feira (9) o pedido de liberdade provisória.

“Hoje ainda nós vamos protocolar o pedido de liberdade provisória, independente do posicionamento do Ministério Público. Fica muito claro no relatório o que de fato aconteceu, ele reagiu contra ações injustas e, portanto, sua conduta se resume a legitima defesa”, disse o advogado.

Os procedimentos administrativos sobre a conduta de Caio César, que utilizou arma da corporação em local indevido, é de responsabilidade da Polícia Militar (PM). O g1 pediu um posicionamento da corporação sobre o assunto por e-mail, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.


FONTE: G1 GOIÁS